quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Silêncio e Tanta Gente...

às vezes gostava que este blogue fosse um diário...onde pudesse colocar as minhas perguntas que por vezes são retóricas mas tantas vezes têm respostas...

às vezes gostava que este blogue fosse um amigo, que me fizesse companhia nos meus momentos de angústia

às vezes gostava de este blogue fosse um bar... onde pudesse desabafar com um desconhecido e falar-lhe das coisas que falamos apenas com desconhecidos... e onde, claro, beberia um copo...

Podia ser também um abrigo para a tempestade




E é nesta busca de papeis diferentes que o meu blogue deambula de um lado para o outro... o torna inconstante, errante e para vosso mal: desinteressante...

Peço desculpa

Siddhy



Silencio e Tanta Gente (Maria Guinot - Eurovisão da Canção 1984 - 11º Lugar)

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou o tempo
Que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não

E troco a minha vida por um dia de ilusão...
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

2 Opiniões

Blogger Kisa said...

se as próprias pessoas não são constantes porque o deveria ser algo criado por elas?

"Le silence
C'est l'ami tout au fond d'un regard
Qui nous crie ce qu'on ne veut pas voir
Une dernière chance
Alors que l'on s'égare
En silence" (L. Fabian)

quinta-feira, 09 fevereiro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

é no meio do que menos se espera, é no interior de uma pequena gota de orvalho que encontramos o motivo p sorrir naqueles momentos em que o mundo desaba à nossa volta. ai descobrimos que nao existem futilidades, nem palavras vãs, nem actos impensados. amigo o amanha aguarda-te com um sorriso esboçado expressamente para ti.

ana

sábado, 11 fevereiro, 2006  

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